quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

145 – Avaliação como parceira do ser humano, sempre!

 

 

O ato de avaliar é constitutivo do ser humano, assim como são constitutivos do ser humano os atos de planejar e de executar. Em função disso:

1.      não existe ato humano que não seja precedido de uma escolha do que se deseja e de como consegui-lo, isto é, não existe ato humano que não seja precedido do ato de planejar;

 

2.      a seguir, importa a sua execução em conformidade com o planejado e, se necessário, com correções no percurso da ação;

 

3.      e, por fim, o ato de avaliar que (a) precede toda e qualquer ação que o ser humano pratique, subsidiando suas decisões, e que (b) acompanha sua execução tendo em vista atingir os resultados desejados. Afinal,  ato de avaliar subsidia o ser humano nas suas decisões, tanto no planejar como no executar uma ação, sempre tendo em vista a obtenção dos resultados desejados.

 

Nesse contexto, repetiremos aqui compreensões já expostas em outras publicações deste site de que o ato de avaliar é um ato parceiro do ser humano a avisá-lo da qualidade dos resultados de sua ação, fator que permite uma tomada de decisões, que devem ser as mais adequadas e a favor da uma vida humana saudável para todos.

Nesse contexto, importa que todos nós assumamos a consciência de que o ato de avaliar é universal, como são universais os atos de planejar e executar, tendo em vista a busca e a conquista dos resultados que sejam satisfatórios para cada um de nós, mas, simultaneamente, para todos.

 

O ato de avaliar na prática educativa

 

Na prática educativa diária, assim como em momentos específicos do ato institucional de ensinar (Escola e Universidade) - provas periódicas e prova ao final do ano letivo -, importa praticar atos avaliativos como atos de investigar a qualidade da realidade, subsidiando decisões, que, a nosso ver, devem ser sempre construtivas.

As decisões de prosseguir ou encerrar uma determinada ação pertence ao seu gestor em conformidade com regras previamente definidas. No caso da sala de aula, pertencem ao professor e à professora - como gestores da sala de aula - agir sempre tendo em vista o sucesso de sua ação, no caso, a aprendizagem por parte de todos os estudantes. É importante que todos aprendam e se desenvolvam. Todos, não somente alguns, à medida que todos são cidadãos e, como tal, merecem cuidados, tendo em vista tanto uma vida saudável tanto pessoal, como coletiva.

O convite é: vamos nos servir da avaliação da aprendizagem como um recurso que nos avisa se os resultados de nossa ação pedagógica já são suficientemente positivos ou se importa investir mais na busca dos resultados desejados, ou seja, que todos aprendam, recurso subsidiário de uma vida saudável para cada um e para todos.

Afinal, o ato avaliativo está sempre a serviço, seja subsidiando decisões prévias e necessárias à uma ação, seja subsidiando os investimentos na sua busca e construção. A avaliação é parceira de uma ação que busca resultados bem-sucedidos.