terça-feira, 25 de agosto de 2020

140 - RETOMANDO SINTETICAMENTE O ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM COMO UMA INVESTIGAÇÃO DA QUALIDADE DO APRENDIDO


140 - RETOMANDO SINTETICAMENTE O ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM COMO UMA INVESTIGAÇÃO DA QUALIDADE DO APRENDIDO



Retomando o exposto nos textos anteriores, reafirmo que o ato de avaliar é um ato de investigar a qualidade da realidade, cujo resultado, a depender de nossas escolhas e decisões, pode subsidiar nosso modo de agir na busca dos melhores resultados decorrentes de nossa ação.

Na prática de ensino, após a elaboração do instrumento de coleta de dados com os cuidados necessários --- anteriormente assinalados: (01) mapa de conteúdos e habilidades trabalhados em sala de aula, (02) linguagem compreensível, (03) compatibilidade entre ensinado e aprendido em termos de conteúdos e metodologia utilizada no ensino, e, (04) precisão naquilo que se solicita ---, importa utilizá-lo na coleta de dados a respeito da aprendizagem de cada um dos estudantes. No dia a dia da escola, dizemos: “Fazer avaliação” ou “aplicar o teste”.

Um instrumento de coleta de dados para a avaliação, desde que elaborado com adequação epistemológica, como descrito em textos anteriores, terá o mérito de nos subsidiar, como educadores, no investimento efetivo na aprendizagem de nossos estudantes. Os resultados da investigação avaliativa nos permitem tomar decisões de como continuar na prática do ensino que estamos realizando: rever conteúdos, re-ensinar, prosseguir...

Enfim, os resultados de uma prática investigativa da qualidade da aprendizagem por parte dos estudantes subsidiam nossas decisões como gestores da sala de aula. Com os resultados em mãos, podemos considerá-los satisfatórios, como também temos a possibilidade de considerá-los, por um momento, insatisfatórios, e, a seguir, tomar decisões de rever ou re-ensinar até que todos os nossos estudantes aprendam e, com isso, tenham recursos internos para seu próprio desenvolvimento.

A investigação avaliativa, afinal, é nossa parceira a “nos avisar se nossos atos já produziram os resultados desejados ou se ainda importa investir mais, tendo em vista obter os resultados com a qualidade previamente definida”.

Desse modo, após adequada elaboração do instrumento de coleta de dados (testes, provas, orientação para atividades...), cabe aplicá-lo, e, a seguir, proceder sua correção. Caso revele resultados satisfatórios, ótimo, segue-se em frente; caso revele resultados insatisfatórios, cabe decidir por re-investir na efetiva busca dos resultados desejados --- conduta adequada ---, ou decidir “inadequadamente” por deixar os resultados como se encontram.

Essa é uma decisão que cabe a nós educadores no seio da sala de aula no conjunto de nossas relações pedagógicas com os estudantes com os quais assumimos a responsabilidade de ensiná-los no âmbito de conhecimentos de nossa especialidade.

Desejo a todos bons estudos, boas aprendizagens e bons cuidados com nossos estudantes no cotidiano escolar. Afinal, chegaram até nós para aprender e, por essa razão, desenvolver-se como seres humanos, como cidadãos e como profissionais (como “profissionais”, se não agora, no futuro).








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