Cipriano Luckesi
(OBS - desdobramento do post anterior)
Leonardo da Vinci, além de pesquisador, arquiteto, engenheiro, filósofo, foi artista. Dedicou-se a pintar telas, não tantas. A mais famosa todos nós conhecemos, a Mona Lisa.
O que se sabe é que ele
demorava o tempo suficiente para produzir uma de suas telas, tendo presente
suas exigências, como artista. Seu modelo de produzir uma tela tinha a ver com
sua exigência de que a tela efetivamente expressasse seu sentimento e sua
intuição. Nada menos que isso.
Levando em consideração
aquilo que expus no texto anterior deste blog, assim como esse modo de agir de
Leonardo da Vinci, fico a pensar que um “educador exigente” é aquele que --- servindo-se
dos mais significativos recursos pedagógicos e didáticos --- investe em sua
prática de ensino até que seus estudantes aprendam o que veio para ensinar.
A exigência --- que se
expressa como eficiente –- tem a ver com o investimento do educador na
aprendizagem dos seus educandos e não por sobre o educando. Sua exigência
vigilante sobre sua própria ação reflete nos efeitos palpáveis de sua ação, a
aprendizagem dos educandos.
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