domingo, 15 de fevereiro de 2015

90 - Ainda sobre “ser exigente”


Cipriano Luckesi

(OBS - desdobramento do post anterior)


Leonardo da Vinci, além de pesquisador, arquiteto, engenheiro, filósofo, foi artista. Dedicou-se a pintar telas, não tantas. A mais famosa todos nós conhecemos, a Mona Lisa.

O que se sabe é que ele demorava o tempo suficiente para produzir uma de suas telas, tendo presente suas exigências, como artista. Seu modelo de produzir uma tela tinha a ver com sua exigência de que a tela efetivamente expressasse seu sentimento e sua intuição. Nada menos que isso.

Levando em consideração aquilo que expus no texto anterior deste blog, assim como esse modo de agir de Leonardo da Vinci, fico a pensar que um “educador exigente” é aquele que --- servindo-se dos mais significativos recursos pedagógicos e didáticos --- investe em sua prática de ensino até que seus estudantes aprendam o que veio para ensinar.

A exigência --- que se expressa como eficiente –- tem a ver com o investimento do educador na aprendizagem dos seus educandos e não por sobre o educando. Sua exigência vigilante sobre sua própria ação reflete nos efeitos palpáveis de sua ação, a aprendizagem dos educandos.







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