140 - RETOMANDO SINTETICAMENTE
O ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM COMO UMA INVESTIGAÇÃO DA QUALIDADE DO APRENDIDO
Retomando o exposto nos
textos anteriores, reafirmo que o ato de avaliar é um ato de investigar a
qualidade da realidade, cujo resultado, a depender de nossas escolhas e
decisões, pode subsidiar nosso modo de agir na busca dos melhores resultados
decorrentes de nossa ação.
Na prática de ensino, após a
elaboração do instrumento de coleta de dados com os cuidados necessários --- anteriormente
assinalados: (01) mapa de conteúdos e habilidades trabalhados em sala de aula,
(02) linguagem compreensível, (03) compatibilidade entre ensinado e aprendido
em termos de conteúdos e metodologia utilizada no ensino, e, (04) precisão
naquilo que se solicita ---, importa utilizá-lo na coleta de dados a respeito
da aprendizagem de cada um dos estudantes. No dia a dia da escola, dizemos:
“Fazer avaliação” ou “aplicar o teste”.
Um instrumento de coleta de
dados para a avaliação, desde que elaborado com adequação epistemológica, como
descrito em textos anteriores, terá o mérito de nos subsidiar, como educadores,
no investimento efetivo na aprendizagem de nossos estudantes. Os resultados da
investigação avaliativa nos permitem tomar decisões de como continuar na
prática do ensino que estamos realizando: rever conteúdos, re-ensinar,
prosseguir...
Enfim, os resultados de uma
prática investigativa da qualidade da aprendizagem por parte dos estudantes
subsidiam nossas decisões como gestores da sala de aula. Com os resultados em
mãos, podemos considerá-los satisfatórios, como também temos a possibilidade de
considerá-los, por um momento, insatisfatórios, e, a seguir, tomar decisões de
rever ou re-ensinar até que todos os nossos estudantes aprendam e, com isso,
tenham recursos internos para seu próprio desenvolvimento.
A investigação avaliativa,
afinal, é nossa parceira a “nos avisar se nossos atos já produziram os
resultados desejados ou se ainda importa investir mais, tendo em vista obter os
resultados com a qualidade previamente definida”.
Desse modo, após adequada
elaboração do instrumento de coleta de dados (testes, provas, orientação para
atividades...), cabe aplicá-lo, e, a seguir, proceder sua correção. Caso revele
resultados satisfatórios, ótimo, segue-se em frente; caso revele resultados
insatisfatórios, cabe decidir por re-investir na efetiva busca dos resultados
desejados --- conduta adequada ---, ou decidir “inadequadamente” por deixar os
resultados como se encontram.
Essa é uma decisão que cabe a
nós educadores no seio da sala de aula no conjunto de nossas relações
pedagógicas com os estudantes com os quais assumimos a responsabilidade de
ensiná-los no âmbito de conhecimentos de nossa especialidade.
Desejo a todos bons estudos,
boas aprendizagens e bons cuidados com nossos estudantes no cotidiano escolar.
Afinal, chegaram até nós para aprender e, por essa razão, desenvolver-se como
seres humanos, como cidadãos e como profissionais (como “profissionais”, se não
agora, no futuro).
Amei a sua participação na live de ontem no Pedagogia para Concurso...
ResponderExcluirTexto maravilhoso
ResponderExcluir19996374784 diplomas e certificados
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