O ato de avaliar é constitutivo do
ser humano, assim como são constitutivos do ser humano os atos de planejar e de
executar. Em função disso:
1.
não
existe ato humano que não seja precedido de uma escolha do que se deseja e de
como consegui-lo, isto é, não existe ato humano que não seja precedido do ato
de planejar;
2.
a
seguir, importa a sua execução em conformidade com o planejado e, se
necessário, com correções no percurso da ação;
3.
e,
por fim, o ato de avaliar que (a) precede toda e qualquer ação que o ser
humano pratique, subsidiando suas decisões, e que (b) acompanha sua
execução tendo em vista atingir os resultados desejados. Afinal, ato de avaliar subsidia o ser humano nas suas
decisões, tanto no planejar como no executar uma ação, sempre tendo em vista a
obtenção dos resultados desejados.
Nesse contexto, repetiremos aqui compreensões
já expostas em outras publicações deste site de que o ato de avaliar é um ato
parceiro do ser humano a avisá-lo da qualidade dos resultados de sua ação,
fator que permite uma tomada de decisões, que devem ser as mais adequadas e a favor
da uma vida humana saudável para todos.
Nesse contexto, importa que todos nós
assumamos a consciência de que o ato de avaliar é universal, como são
universais os atos de planejar e executar, tendo em vista a busca e a conquista
dos resultados que sejam satisfatórios para cada um de nós, mas, simultaneamente,
para todos.
O
ato de avaliar na prática educativa
Na prática educativa diária, assim como em
momentos específicos do ato institucional de ensinar (Escola e Universidade) - provas
periódicas e prova ao final do ano letivo -, importa praticar atos avaliativos
como atos de investigar a qualidade da realidade, subsidiando decisões, que, a
nosso ver, devem ser sempre construtivas.
As decisões de prosseguir ou encerrar uma determinada
ação pertence ao seu gestor em conformidade com regras previamente definidas.
No caso da sala de aula, pertencem ao professor e à professora - como gestores
da sala de aula - agir sempre tendo em vista o sucesso de sua ação, no caso, a
aprendizagem por parte de todos os estudantes. É importante que todos
aprendam e se desenvolvam. Todos, não somente alguns, à medida que todos
são cidadãos e, como tal, merecem cuidados, tendo em vista tanto uma vida saudável
tanto pessoal, como coletiva.
O convite é: vamos nos servir da avaliação
da aprendizagem como um recurso que nos avisa se os resultados de nossa ação
pedagógica já são suficientemente positivos ou se importa investir mais na busca
dos resultados desejados, ou seja, que todos aprendam, recurso subsidiário de
uma vida saudável para cada um e para todos.
Afinal, o ato avaliativo está sempre a serviço,
seja subsidiando decisões prévias e necessárias à uma ação, seja subsidiando os
investimentos na sua busca e construção. A avaliação é parceira de uma ação que
busca resultados bem-sucedidos.
https://www.youtube.com/watch?v=V4-AwZ4fuPw]
ResponderExcluirImpossível avaliar Luckesi e não aprender.
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